sábado, 15 de janeiro de 2011

Dia 14

Arrancando ligeiramente mais tarde do que o normal, por volta das 10 arrancámos do Hotel em direcção ao Paço Episcopal de Faro. Não se pense que dormimos muito mais, pois chegámos por volta das 2 da manhã e o sono não foi muito. Reunindo as tropas na praça em frente ao Paço, cedo nos pusemos no terrenos a distribuir panfletos por todas as pessoas que conseguimos, todos os carros, todos os museus e empresas como a Águas de Portugal que aceitou cerca de 50 panfletos nossos para distribuir na empresa e nas pessoas que entrarem. São sinais de mudança sem dúvida, sinais de uma esperança que está a ser devolvida aos portugueses.

Seguimos para o Campus da Universidade do Algarve onde falámos com o reitor, visitámos o Campus e fomos apoiados pelo Presidente da Associação de Estudantes que votará Fernando Nobre. Ainda houve tempo para falar com imensos jovens que são na sua grande maioria indiferentes a política. Já temos assistido a debates com jovens muito combativos mas infelizmente é generalizado o descontentamento. Feliz só a notícia de que muitos conhecem Fernando Nobre e o valorizam e de que não ouvimos um jovem dizer que votaria Cavaco Silva nem Manuel Alegre nem qualquer outro candidato de esquerda ou de direita. Os dias parecem maiores numa campanha. O contacto pessoa a pessoa, porta a porta, a combatividade e união que todos mostram e o número de eventos que fazemos iludem-nos de que o dia terá mais horas. São neste momento 2:20 da manhã e ainda se debate apesar de haver já cabeças encostadas e respirações mais (pro)fundas.

Almoçámos no outro Campus da Universidade do Algarve com uma GRANDE comitiva jovem. Permitam-me mais uma nota: até hoje o número de pessoas que recusam um panfleto com a cara do nosso candidato e as dez principais razões pelas quais devemos votar nele conta-se pelos dedos das mãos, literalmente. A simpatia perante Fernando Nobre é generalizada e a sua humanidade é tremenda e notória sempre que fala com as pessoas. Não estivéssemos num país democrático e seria estranho não haver sondagens, haver certos casos da nossa campanha no terreno ocultados nas edições e certas pessoas que nos apoiam mas não publicamente. Pelo que vemos, o país quer esperança e já percebeu o que Fernando Nobre quer para cada um de nós: empenho, solidariedade, entreajuda, união, patriotismo, empreendedorismo, entre tantos outros pilares da cidadania. Após o almoço, em São Brás de Alportel visitámos a fábrica da Nova Cortiça - empresa de topo do sector no Mundo, com exportações na ordem dos 60% e facturação de 5 milhões. Aqui, mais um momento lindo de campanha. Um grupo de 47 trabalhadores e dois patrões a carregar as bandeiras de Fernando Nobre, tirar uma fotografia e dar mais alento ainda a uma campanha de todos os portugueses. Seguimos para a Algardata, empresa líder no sector do software de gestão, exemplo quase único em Portugal de uma iniciativa ousada e que está a concorrer com o mercado indiano por exemplo. Há muitos exemplos de excelência no nosso País. Falta o apoio das entidades oficiais e a valorização da marca made in Poe rtugal.

Em Faro, com mais um jantar lotado para acolher a Candidatura da Esperança preparámos a logística que ainda era necessária e uma ovação acolheu Fernando Nobre à entrada do restaurante que durou até se sentar na mesa e começarem as intervenções. Com um discurso empolgante (um estilo que Nobre tem cimentado como imagem de marca), a mensagem de hoje foi para os jovens. Afirmou que a candidatura era dos jovens (vejam em http://www.youtube.com/watch?v=JmDYTOc2YZI), que temos que nos erguer por Portugal, que valia a pena mudar o País, que ainda há esperança, que nos está a abrir uma porta para nós conseguirmos recomeçar Portugal, a nossa geração tem que honrar “os nossos egrégios avós” como afirmou. É uma pena que as reportagens que apareçam na comunicação social apareçam apenas e só com as piores partes do seu discurso, falta chegar ao País a veemência do seu discurso, a sua genuinidade, autenticidade, carisma, verdade, coerência, simpatia, vontade, força e coragem.

À saída, estava por perto quando uma amiga se chegou ao pé do candidato e disse
- continua Fernando, com essa força toda e coragem, sem medo
- se não tivesse coragem nem valeria a pena ter-me erguido.

Quatro horas de viagem e finalmente uma cama no final de um longo dia. Este grupo está cada vez mais coeso, cada vez TODOS acreditamos mais, cada vez vemos mais pessoas nas ruas e cada vez vemos mais concretizada uma segunda volta.

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