quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Dia 19

Saindo bem cedo para as ruas de Coimbra, um mercado (mais um) com bancas a fechar, acolheu o candidato presidencial com um (mais um) forte apoio. Não vemos muitos portugueses a insistir na tecla Cavaco, não vale a pena, já perceberam que não vamos lá com estes candidatos. O grande problema do País não é termos maus políticos, é já não acreditarmos sequer nos bons políticos. Saindo de Coimbra, fomos directos à Nazaré onde uma onda de esperança levou as várias varinas a pegarem em bandeiras de Nobre e gritarem “Nobre, amigo, a Nazaré está contigo”. As ruas adoram Fernando Nobre e este candidato é sem dúvida o mais humano de todos, alguém que traz genuinidade à política, uma alma nova. Nas Caldas da Rainha, também um bom apoio popular mostrou por que razão somos uma ameaça para os outros candidatos, por que razão Nobre pode e mudará o País, por que temos o apoio de todos.

É de notar a crescente mediatização deste candidato que enche o Bolhão, as ruas do Porto, o mercado da Nazaré, o País inteiro. Hoje, o Jornal Público deu a Nobre a temperatura máxima num barómetro diário de força de cada candidatura. Também se notou que a notícia de Fernando Nobre já aparece nas páginas iniciais.

Em Santarém vimos mais uma boa mobilização (apesar de não tão boa como desejavamos) para gritar “Nobre em Belém com o voto de Santarém”. Já é clara a força de uma candidatura de uma cidadania nova e forte em Portugal e já se pede segunda volta nos corredores desta campanha. É necessária a coragem de todos nós para convencer todos os amigos, colegas, conhecidos a votar Nobre.

Em Coimbra, cidade que tem mais encanto na hora da cidadania, Nobre fez um grande discurso no qual toda a plateia de mais de 400 pessoas (quem dizia que não temos enchentes?) se exaltou, vibrou e aplaudiu de pé de cada vez que Nobre terminava uma frase. Todos fomos arrebatados pela vivacidade e verdade que vimos na cara e nas palavras daquele homem. Nobre começou com “vou ter três conversas hoje”, a primeira com Alegre a pedir-lhe para desistir a seu favor, a segunda com Cavaco “Olá Professor Cavaco, daqui fala o Professor Fernando Nobre”, foi como começou e disse “agora é entre o senhor e eu” e o terceiro aos portugueses pedindo que se querem mudar precisamõs de votar Fernando Nobre, ninguém acredita que Cavaco ou Alegre podem agora mudar alguma coisa.

A campanha está a arder, como foi dito na campanha: “está à porta, está à porta, Nobre na segunda volta”.

Dia 18

Olá a todos!

Por demasiado trabalho, não pudemos postar os diários dos dias 16 e 17 e não chegaremos a postar aqui nada sobre esses dias.

Partindo da Póvoa do Varzim bem cedo, logo a grande comitiva do Porto veio apoia o Doutor Fernando Nobre quando este saiu para mar. De destacar que foi Nobre quem atracou a traineira, à primeira! Disse-nos o Mestre Festas que não é façanha para qualquer um.

Seguidamente visitou-se uma associação - Horpovarzim - e seguimos para o Porto imediatamente. Com uma chuva forte, foram cerca de duas centenas os apoiantes de Fernando Nobre que não arredaram pé e o ouviram no Mercado do Bolhão a fazer um dos melhores discursos desta campanha, totalmente improvisado. Com força, como sempre temos demonstrado saímos pela rua de Santa Catarina gritando, reclamando "O Povo vai votar e Nobre vai ganhar" ou "Nobre, amigo, o Porto está contigo". Na Festa da Partilha, na qual se ofereceram tripas à moda do Porto, Nobre mostrou o porquê de estar cada vez melhor a discursar e avisou que estavamos a caminho de uma segunda volta com o Doutor Cavaco Silva na qual vamos ganhar seguramente. O apoio e carinho que Fernando Nobre tem nas ruas só indica que a candidatura está a crescer, as pessoas já o conhecem e dia 23 Portugal tem condições para mudar mesmo de vez. Depende apenas e unicamente de nós.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Dia 15

Tem-se confirmado um ritual todos os dias de manhã: entrar na carrinha e cantar sempre
“Todo o país a votar
Todo o país a votar
Vota Nobre alé la la la la la
Sempre contigo alé la la la la la
Só eu sei porque não fico em casa”.
Rituais estranhos.

Saímos às 8:25 de Santarém, onde pernoitamos e fomos directos à fria Covilhã. É curioso o centralismo que temos na nossa sociedade. Temos tentado acompanhar as notícias na rádio e televisão quando andamos pelo país Fernando Nobre não é noticiado, pura e simplesmente, na maior parte das acções que faz, apesar da constante presença de televisões e rádios à sua volta. É o candidato com mais audiências numa Grande Entrevista, com mais fãs no facebook , com o primeiro lugar em várias sondagens online (sim, porque não aparecem sondagens na televisão e imprensa escrita pela primeira vez na história da democracia) e segundo nas restantes. Só pediamos um pouco mais de atenção, um pouco mais de tempo mediático. A campanha será ganha por nós na mesma, mas com o triplo, quadruplo, quintuplo do esforço dos outros candidatos. Obviamente alguém indeciso entre Cavaco e Nobre (que temos visto às dezenas) ou Alegre e Nobre votará no que for mais vezes mencionado, é como termos um convite para duas festas e a uma gostaríamos de ir mas o organizador não nos referia muitas vezes horas e datas e a outra tivesse um organizador chato, iríamos à festa do chato. E a culpa não é nossa de não sermos chatos o suficiente.

Por volta das 10 da manhã a fantástica Covilhã acolheu-nos do alto das suas brumas com tambores, um grupo muito activo da candidatura da Guarda e a melhor arruada até agora. Numa animada visita ao mercado até tivemos direito a gritos entoados pelos “Toca a Bombar”, um grupo de bombos que está habituado a animar as festas da Serra da Estrela. Parando o trânsito e convertendo pessoas (sim, a nossa missão enquanto jovens tem sido a da conversão nobrista do povo português, a distribuição de panfletos a toda e qualquer pessoa que se cruze). Em frente à estátua de Pêro da Covilhã, Nobre saltou para cima de um carro da campanha, pôs-se de pé e discursou lembrando a conquista portuguesa no mundo. Já se começa a tornar um hábito forte nesta campanha o apoio das pessoas à nossa candidatura e a simpatia de Fernando Nobre em falar com todas as pessoas que encontra. Tomando o rumo da Guarda foi boa a recepção no IPJ desta cidade onde nos aguardava uma declaração muito forte. Referindo-se no seu discurso ao boicote da imprensa a tudo o que faziamos na rua, foi muito forte a crítica ao jornal Expresso que, após uma semana de candidatura, não publicou UMA notícia sobre nós (à imagem, diga-se do jornal i). Um descuido que lhes custou uma queixa na Comissão Nacional de Eleições e um lugar de destaque nos notíciários da concorrência. Se havia dúvidas de que nos queriam silenciar, esta é a prova e esta notícia trouxe um alento enorme a todos os que acompanhamos diariamente esta luta. É curioso que, após esta declaração, em Vila Real, tivemos uma atenção maior dos media e não foram tão incriminatórias as perguntas. Curioso simplesmente...

Nesta grande cidade do norte, a real vila, fomos recebidos pelos cabeçudos, ícone fantástico de Trás-os-Montes. Abrindo caminho para a comitiva, fomos desbravando, sempre a pé, todas as ruas mais movimentadas da cidade, recebendo um apoio muito grande da população. A título de exemplo, nos primeiros 100 metros parámos mais de vinte vezes para falar com a população (maioritariamente do PSD, diga-se) que nos interpelava para dizer
- eu voto Fernando Nobre
- o senhor mude-nos este país
- dê-nos esperança. Eu não voto Cavaco, o homem não fez nada pelo País.

Após um dia cansativo de arruadas e emoções à flor da pele, em que Fernando Nobre usou a gravata que ontem lhe tinham oferecido na empresa Nova Cortiça, tivemos um jantar descontraído e intimista, fechado à comunicação social e, por ser a jornada nocturna mais calma, tivemos festa à noite, uma saída que já todos estávamos a precisar. Amanhã é outro dia.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Dia 14

Arrancando ligeiramente mais tarde do que o normal, por volta das 10 arrancámos do Hotel em direcção ao Paço Episcopal de Faro. Não se pense que dormimos muito mais, pois chegámos por volta das 2 da manhã e o sono não foi muito. Reunindo as tropas na praça em frente ao Paço, cedo nos pusemos no terrenos a distribuir panfletos por todas as pessoas que conseguimos, todos os carros, todos os museus e empresas como a Águas de Portugal que aceitou cerca de 50 panfletos nossos para distribuir na empresa e nas pessoas que entrarem. São sinais de mudança sem dúvida, sinais de uma esperança que está a ser devolvida aos portugueses.

Seguimos para o Campus da Universidade do Algarve onde falámos com o reitor, visitámos o Campus e fomos apoiados pelo Presidente da Associação de Estudantes que votará Fernando Nobre. Ainda houve tempo para falar com imensos jovens que são na sua grande maioria indiferentes a política. Já temos assistido a debates com jovens muito combativos mas infelizmente é generalizado o descontentamento. Feliz só a notícia de que muitos conhecem Fernando Nobre e o valorizam e de que não ouvimos um jovem dizer que votaria Cavaco Silva nem Manuel Alegre nem qualquer outro candidato de esquerda ou de direita. Os dias parecem maiores numa campanha. O contacto pessoa a pessoa, porta a porta, a combatividade e união que todos mostram e o número de eventos que fazemos iludem-nos de que o dia terá mais horas. São neste momento 2:20 da manhã e ainda se debate apesar de haver já cabeças encostadas e respirações mais (pro)fundas.

Almoçámos no outro Campus da Universidade do Algarve com uma GRANDE comitiva jovem. Permitam-me mais uma nota: até hoje o número de pessoas que recusam um panfleto com a cara do nosso candidato e as dez principais razões pelas quais devemos votar nele conta-se pelos dedos das mãos, literalmente. A simpatia perante Fernando Nobre é generalizada e a sua humanidade é tremenda e notória sempre que fala com as pessoas. Não estivéssemos num país democrático e seria estranho não haver sondagens, haver certos casos da nossa campanha no terreno ocultados nas edições e certas pessoas que nos apoiam mas não publicamente. Pelo que vemos, o país quer esperança e já percebeu o que Fernando Nobre quer para cada um de nós: empenho, solidariedade, entreajuda, união, patriotismo, empreendedorismo, entre tantos outros pilares da cidadania. Após o almoço, em São Brás de Alportel visitámos a fábrica da Nova Cortiça - empresa de topo do sector no Mundo, com exportações na ordem dos 60% e facturação de 5 milhões. Aqui, mais um momento lindo de campanha. Um grupo de 47 trabalhadores e dois patrões a carregar as bandeiras de Fernando Nobre, tirar uma fotografia e dar mais alento ainda a uma campanha de todos os portugueses. Seguimos para a Algardata, empresa líder no sector do software de gestão, exemplo quase único em Portugal de uma iniciativa ousada e que está a concorrer com o mercado indiano por exemplo. Há muitos exemplos de excelência no nosso País. Falta o apoio das entidades oficiais e a valorização da marca made in Poe rtugal.

Em Faro, com mais um jantar lotado para acolher a Candidatura da Esperança preparámos a logística que ainda era necessária e uma ovação acolheu Fernando Nobre à entrada do restaurante que durou até se sentar na mesa e começarem as intervenções. Com um discurso empolgante (um estilo que Nobre tem cimentado como imagem de marca), a mensagem de hoje foi para os jovens. Afirmou que a candidatura era dos jovens (vejam em http://www.youtube.com/watch?v=JmDYTOc2YZI), que temos que nos erguer por Portugal, que valia a pena mudar o País, que ainda há esperança, que nos está a abrir uma porta para nós conseguirmos recomeçar Portugal, a nossa geração tem que honrar “os nossos egrégios avós” como afirmou. É uma pena que as reportagens que apareçam na comunicação social apareçam apenas e só com as piores partes do seu discurso, falta chegar ao País a veemência do seu discurso, a sua genuinidade, autenticidade, carisma, verdade, coerência, simpatia, vontade, força e coragem.

À saída, estava por perto quando uma amiga se chegou ao pé do candidato e disse
- continua Fernando, com essa força toda e coragem, sem medo
- se não tivesse coragem nem valeria a pena ter-me erguido.

Quatro horas de viagem e finalmente uma cama no final de um longo dia. Este grupo está cada vez mais coeso, cada vez TODOS acreditamos mais, cada vez vemos mais pessoas nas ruas e cada vez vemos mais concretizada uma segunda volta.

Dia 13.

Numa manhã de nevoeiro, partimos de Lisboa para Beja, sendo obrigados a deixar em Lisboa os companheiros Frederico Brandão e o “Bonitão” Venes, para grande tristeza de todo o grupo. Uma hora e meia de caminho levou-nos a este Alentejo interior de pessoas simpáticas. Já em Beja, foram imensas as pessoas que afirmaram mais uma vez votar em Fernando Nobre, que distribuiram beijinhos e palavras de força e apoio, que se juntaram a ele num café, que nos fizeram sentir completamente recompensados. Pena é o encerramento do comércio tradicional, as queixas do centralismo de Évora no Alentejo, o envelhecimento da população (só para amostra diria que em cerca de 200 pessoas que vimos no máximo 30 eram jovens até os trinta anos), a fila à porta do centro de emprego e a desilusão que reina entre quase todas as pessoas que vemos - seja em Beja, em Évora, em Portalegre, em Almada, em Lisboa, na Figueira da Foz, em Viseu, no Porto. Após uma reunião com o único autarca de capital de Distrito que apoia Fernando Nobre - o Presidente da Câmara de Évora, do PS - partimos para mais uma arruada pelas ruas, que acabou com o nevoeiro cerrado que ainda havia quando começamos. Almoçando num restaurane da cidade, bandeiras às costas e sorrisos nos rostos, ouvimos Luís Castro Osório a agradecer-nos, em nome de Fernando Nobre, a convicção que temos nele e a força que temos demonstrado. Disse também, e friso, que mesmo cerca de 10% dos votos é uma vitória assombrosa, abre precedentes que ninguém esperava e obrigará a rever toda a política em Portugal. É essa a nossa força, a nossa vontade e dia 23 lá estaremos, mais uma vez, unidos para festejar qualquer resultado que seja. Será sempre uma vitória.

Logo de seguida partimos para a belíssima e calma Portalegre, no alto de um monte com as nuvens na base. Logo à chegada visitámos o Museu de Tapeçaria com peças importantíssimas e um espólio único em Portugal e no Mundo, À saída o momento mais comovente da campanha até agora: um senhor com 87 anos chegou perto de Fernando Nobre e abraçou-se a ele, a chorar. Disse “se fosse por mim você já lá estava há muito tempo” e pediu “Doutor, dê-nos esperança”. Andámos pelas ruas da cidade, visitando centro histórico, passando por todas as lojas, falando com quase todas as pessoas, uma verdadeira campanha porta-a-porta. Saíndo de Portalegre e da sua calma imperturbável após Fernando Nobre muito elogiar o centro histórico (e insistir na necessidade de reabilitação de espaços como estes que estão cada vez mais degradados mas conservam em si um potencial turístico enorme) dirigimo-nos para Évora para mais um jantar com apoiantes. Com um discurso incendiado de Paco Bandeira - falando de pessoas como Marcelo Rebelo de Sousa que sempre elogiaram Nobre mas quando chegou a altura o deixaram de mãos a abanar, de falsos amigos, de interesses instalados, de muito que já todos conhecemos mas queremos não crer - começou esta jornada nocturna onde ainda teriam espaço o Mandatário Distrital de Évora e Fernando Nobre, desta vez rodeado de jovens que muito o apoiaram, muito fizeram por empolgar a plateia e muito deram para o sucesso de um discurso simplesmente SOBERBO sobre a política do amor que temos, sobre os plágios que vemos nas outras campanhas, sobre a necessidade de sermos autênticos e sobre a voz forte e vibrante que estamos a espalhar pelo país. Não me prolongarei sobre este discurso pois podem visitá-lo no facebook e vê-lo na integra no site da candidatura. Hoje apareceu uma nova palavra de ordem num brainstorming feito na carrinha quando nos dirigiamos já para aqui, Faro, para o Hotel Monaco: “Queremos a Mundança, Nobre é a Esperança”.

Tem sido para todos nós um prazer acompanhar esta candidatura e conviver com um homem como Fernando Nobre. Todos o admiramos cada vez mais, todos lhe queremos cada vez mais bem, todos sentimos na rua o pulso de Portugal e digo-vos, esta candidatura é um facho de fogo na noite escura, uma luz não ao fundo mas já a meio do túnel, uma força da natureza que não parara até chegar à vitória. Termino com uma declaração do nosso candidato: “Os Portugueses não são burros. Os Portuguese já tiraram a fotografia e sabem em quem vão votar dia 23”. Até à vitória, sempre.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

12 de Janeiro

Hoje começa o Diário da Caravana da Esperança, o grupo de jovens que vai estar a tempo inteiro com Fernando Nobre.
O grupo é composto pela Maria João “Papoila”, Pedro “Cinema”, Diogo Gaivoto, Frederico Brandão, Frederico “Grandalhão”, Diogo Silva, Catarina “Chefe” Silva, Catarina Cunha, Francisco “Bonitão” Venes e Filipe “Cuspidor de Fogo” e o nosso grande motorista Joaquim “El Comandante” “RA” Afonso. Um grupo deveras interessante :D

Começando no Cais do Sodré, logo hoje a caravana entrou Metro adentro até Arroios, num mar de gente. É incrível a quantidade de portugueses que deixaram o carro para abraçar este transporte (não diria que o fazem para não danificar o ambiente, há aqui uma inegável questão financeira de milhares de pessoas que passaram a usar transportes públicos em detrimento do seu transporte individual). Atolados, subimos à superfície para mais uma vez entrar num autocarro da Carris lotado até à sede da RTP (Rádio Televisão Portuguesa) para mais uma bela entrevista na Antena 1. Nobre afirmou de novo não ser dono de votos de ninguém - não vai dar intenção de voto aos seus votantes caso haja uma segunda volta -, acção que mostra como temos um candidato de carácter, dignidade, livre e independente, alguém que vê na cidadania o valor mais importante da democracia. Curioso foi o episódio contado pelo seu irmão: em Bruxelas, os Portugueses eram muitas vezes humilhados, diminuidos, tidos como menos inteligentes. Fernando Nobre, como melhor aluno do seu curso, irritava os professores e a dado dia um destes disse-lhe num claro tom de desafio "Fernando, ajoelha-te","Sem pestanejar, o meu irmão disse-lhe veementemente "Nenhum português jamais se ajoelhará perante um belga ou qualquer outro cidadão do mundo que o tente humilhar"".

Frutífera foi também a distribuição de panfletos na Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa. À imagem de outros dias não ouvimos UM jovem a afirmar votar noutro candidato, não ouvimos um jovem a dizer não gostar do Dr. Nobre. Em contrapartida, é alarmante a indiferença da nossa população perante estas eleições, perante estas políticas, perante este País. Estamos nas mãos dos políticos que estão no poder pois cada vez menos pessoas votam e estes acabam por se reger a eles próprios. É URGENTE credibilizar a política, actividade que há mais de 2000 anos, na Grécia antiga era entendida como o mais alto expoente de cidadania, eram os políticos os cidadãos mais respeitados. Regredimos neste factor, sem qualquer dúvida. Ainda assim, é geral a simpatia perante o nosso candidato, o reconhecimento do seu valor pessoal e isso é sempre um mar de esperança dentro dos voluntários desta campanha. O país ainda é das pessoas, a decisão ainda é nossa.


Numa conferência, na Faculdade acima referida, Nobre frisou a sua experiência na Amnistia Internacional na Bélgica enviando cartas para países pelo mundo fora que tratavam presos políticos como doentes psiquiátricos. Questionava-se "para que servem estas cartas que eu envio?" mas acabou por ver nelas os resultados que queria e a força que os cidadãos comuns têm quando se juntam e mobilizam para um determinado fim. Afirmou a existência de três pilares fundamentais da sociedade: Estado, Mercado e Sociedade Civil. "Temos que harmonizar os três. Sendo a harmonia o equilíbrio de coisas instáveis, qualquer abuso de uma destas partes descamba para uma ditadura militar, financeira ou uma anarquia." É necessária interacção e coesão entre esta tríade. Têm que estar ao serviço da segurança e harmonia das pessoas, frisou. Falou de dados, mais do que da sua experiência, dados como " a injecção de dinheiro nas sociedades financeiras superou no mínimo 20x o que foi injectado nos programas de desenvolvimento para os países que chamamos os "menos
desenvolvidos" dos últimos"... Agora adivinhem: 5 anos, 10, 20? "(...)cinquenta anos!".
O factor fundamental da cidadania é o voluntariado, disse Nobre. "Este devia ser um dos factores para medir os ÍndiceS de Desenvolvimento". É fundamental reforçar o pilar da solidariedade. "Estou convicto de que nós cidadãos não nos podemos demitir das nossas responsabilidades (...). Todos nós enquanto seres humanos capazes podemos intervir a nível da solidariedade". No final da sua intervenção foi enorme a salva de palmas que o acolheu. Ouvimos ainda igualmente Cristina Margarido (Banco Alimentar de Setúbal) que concluiu a belíssima apresentação com uma frase que muito se adapta à nossa campanhã; António Pires (pároco da Costa de Caparica) falando do regresso à pobreza de muitas famílias e do aparecimento de crianças na rua e Rita Margarido (GEOTA) sobre a responsabilidade ambiental de cada um. É este o país das pessoas, é no terreno que a nossa candidatura prima pois temos um dos homens mais pragmáticos do país. À noite num esgotadíssimo Gimnodesportivo “Os Vinhais”, em Tires, preparámos e vimos uma das recepções mais entusiásticas desta campanha. No seu discurso, Margarida Pinto Correia lembrou-nos o hino da campanha perguntando repetidamente “De quem é esse caminho?” e sublinhando diversas vezes a necessidade de TODOS nos empenharmos nesta candidatura e divulgarmos. Seguiu-se Luís Represas com um discurso bastante forte sobre as razões pelas quais apoia Nobre. Falou-nos de um homem de acção, de um homem que ia até ao fim do mundo pelo nosso país, no fundo, do homem que já todos nós conhecemos. Ainda houve tempo para Isabel Soares (filha de Mário Soares) discursar e veio a vez de Fernando Nobre num dos seus melhores discursos até hoje. Entre afirmações peremptórias, destacaram-se “jamais alguém humilhará o meu País” (referindo-se ao silêncio de Cavaco Silva aquando das provocações do Presidente Checo), “eu sou o único candidato que vencerá Cavaco numa segunda volta”, “está na hora de recomeçarmos Portugal” e "Manuel Alegre e Cavaco Silva são candidatos do passado. Eu sou O candidato do FUTURO!". É grande o entusiasmo que povou aquela sala e podemos afirmar, sem dúvida alguma, que somos uma candidatura em crescendo. Os presentes saudaram o candidato com várias palavras de ordem como a inventada pelos jovens “dia 23 Portugal muda de vez” ou “com Nobre a Presidente Portugal será diferente”.


É um homem de acção mais do que de esquerda ou de direita. Quando o ouvimos não são palavras ocas que ouvimos, são lições de vida, de uma vida de luta e cidadania. Hoje falou-nos da sociedade que queria ver no nosso País. Uma sociedade mais activa e interventiva. O que Luís Represas disse ajusta-se perfeitamente: “Fernando Nobre é o único candidato que estaria disposto a abdicar de um voto para si para conquistar um voto noutro qualquer de alguém que se fosse abster. Isto mostra o valor deste homem!”.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Nestes dias penso que o meu esforço valeu a pena

Uma amiga minha mandou-me esta mensagem no Facebook. Vale a pena meditar nisto e perceber que ainda há realmente muito boa gente no nosso país, eu acredito inclusivamente que na maioria somos realmente boas pessoas. Falta-nos é esse bom coração por vezes para acreditarmos numa candidatura como esta.


Aqui vai:
"Agradeço te teres vindo sempre a informar toda a gente e por mostrares um apoio tão intenso a um candidatado que sem dúvida merece ganhar. Mas na verdade acredito que te estas a esquecer de algo fundamental, algo que mais nenhum candidato possui, para além do Fernando Nobre; a humildade e a nobreza de espírito.

O Fernando Nobre é um ser humano verdadeiramente bondoso e altruísta o que o terá levado a criar uma fundação que ajuda as pessoas que precisam sem esperar retirar algum proveito disso. Não acredito que ele seja adepto de futilidades e aparências não acredito que se preocupe sequer com o que as pessoas pesam dele. Na minha opinião ele apresentou esta candidatura apenas para alargar a sua capacidade de ajudar os outros, de poder ajudar mais pessoas. Ele é alguém que despensa apresentações, pois as suas acções valem mais do que todas as palavras e campanhas que se possam fazer sobre ele. Deve ser isso que deve levar as pessoas a votar nele, a capacidade de diferença, a sua perseverança de espírito.

Não há nada que possa destruir essa imagem imaculada por mais casos “BPN” que se revelassem contra ele neste momento. No que se deve apostar é no seu trabalho nos verdadeiros momentos. A intervenção da AMI junto dos que mais precisam, por exemplo. Esta é apenas a minha opinião resolvi partilha-la contigo porque acredito poder fazer a diferença. Toda agente precisa de esperança neste momento só precisa de se mostrar que ela existe, que se pode acreditar nela e que a política não se resume apenas a pessoas com poder económico e egoísmo. Que ainda existem pessoas que se preocupam com os outros e estão dispostas a ajudar sem receber nada em troca. Que o Fernando Nobre é uma porta amiga para quem poça precisar dela. Que ele apesar de ser invisível aos olhos de todos é o essencial neste momento. Espero ter podido ajudar e continua a fazer o excelente trabalho que tens feito.

Se precisares de alguma coisa é só avisares eu terás todo o meu apoio."

Nestes dias penso que o meu esforço valeu a pena.