domingo, 26 de dezembro de 2010

Três visões, três vontades, três atitudes, três verdades

Olá a todos!

Vale a pena ler esta conversa. Percam só 10 minutos a assistir a este debate entre três amigos que se respeitam mas têm opiniões bastante diferentes no que toca a candidatos presidenciais, embora tenhamos os três a mesma vontade de agir, de mudar alguma coisa, de exercer uma cidadania activa.

Divirtam-se ;D

(cliquem no título da mensagem)

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Apelo à democracia

Maltinha,
Isto é mesmo muito importante. Estamos a menos de um mês das eleições presidenciais de 23 de Janeiro. Precisamos de Voluntários para as mesas eleitorais - cidadãos e cidadãs que aí queiram representar esta Candidatura da Esperança e da Cidadania – e PAGAM-VOS 75€ (o Estado). É um trabalho de um dia (+/- das 8h às 20h) que, para além de ficar bem no vosso currículo, ajuda em muito a que não haja as chamadas “aldrabices” que todos ouvimos falar – como votos em branco preenchidos com cruzinhas após a hora da votação pelos responsáveis da mesa de voto, votos num determinado candidato anulados à minima coisa…


Principalmente em locais rurais e isolados é necessária esta fiscalização, são locais onde só devem haver mesmo os três representantes minimos necessários para a existência de uma mesa de voto e onde há menos fiscalização. Por isso, se tiverem amigas ou amigos que estejam dispostos a ir podem sempre contactar-nos.
Respondam o mais rapidamente possível,
Abreijos a tod@s,
Diogo

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Agarra-te

Falamos da vida como se não nos pertencesse.
- a vida está difícil
- a vida rouba-nos os sonhos
- a vida é tramada

Não percebo. Não é a culpada de nada, é apenas a sucessão de acontecimentos da nossa existência
A vida não é ela, é eu.
É minha.

É urgente agarrar-mo-nos.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Pêlos

Meus caros,

como todos devem saber o meu cabelo apresenta-se regularmente entre o loiro e o castanho. Todos os pêlos do meu corpo (não imaginem de mais por favor) estão também entre estes dois tons. Afigura-se-me então um facto curioso. A minha dúvida é a seguinte: o ruivo está entre estes dois tons ou não?

Medicamente falando, nunca me foi detectado albinismo. Como sabem, é da moda usar barba e eu, como modamente actualizado que tento, e friso tento, ser, decidi deixar crescer a penugem que há em mim pela face que vós vêem quando casualmente me encontro com vossas excelências. E não é que me cresceu, cheio de pujança diga-se!, um tufo de barba ruiva no canto inferior esquerdo do queixo?

Venho aqui expressar publicamente a minha indignação perante tal facto e pedir a Deus que me restitua a cor "entre o loiro e o castanho" que me caracteriza e tanta fama me tem dandos pelos 4 cantos... da minha casa.

Obrigado e bom dia a todos!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Conselho de Estado jovem

Ontem estive num espectáculo de stand-up comedy no Teatro da Trindade, às 19h. Perante uma assistência de 400 pessoas (teatro praticamente cheio), Luís Filipe Borges, António Raminhos e Nilton fizeram uma plateia inteira rir do Estado do País. Perante o pessimismo que se alastra, é sempre importante trazer de volta os sorrisos aos Portugueses. O que me espantou foi a receptividade com que estas 400 pessoas (na sua grande maioria jovens - não fosse esta uma acção da Coordenadora da Juventude) receberam a mensagem de Fernando Nobre.

Depois de anunciar "Nascerá comigo um outro Conselho de Estado, de consulta informal do Presidente, um Conselho de Estado virado para o futuro, em que todos os seus membros terão menos de 35 anos", foi mais longe e, apesar de afirmar que nada tem "contra um Conselho de Estado feito de senadores e com um passado brilhante" disse ainda "quero ter comigo um Conselho de jovens que tenham mais futuro do que passado, que tenham mais energia e menos cinismo, que tenham mais coragem e menos medo". É esta a coragem que precisamos nos dias de hoje. É este o caminho que temos que seguir. Todos estamos fartos de políticos com pó, as mesmas palavras de sempre e os mesmos resultados.
-temos tido boas intenções na política em Portugal?
Diria que sim, mas a prática não tem acompanhado essas intenções. As "promessas de político" são ridicularizadas, tidas como algo pejorativo, e não têm credibilidade num País que precisa de mudar muito.

- o futuro é nosso, dos jovens. No passado já outras gerações tiveram a oportunidade de tornar Portugal num País maior. Por muito que tenham tentado, muitos desperdiçaram essa chance. Hoje é a nossa vez, o nosso tempo, o NOSSO momento.

Fico com pena apenas da falta de divulgação na Comunicação Social destas medidas anunciadas e de uma acção de Campanha que, arrisco a dizer-me, nunca teve nada similar no passado. Correu bem. Faremos mais e iremos mais longe com as nossas ideias inovadoras, a nossa vontade de mudança, a nossa inexperiência com vontade de aprender aliada à experiência de muitos. Se o dia de ontem foi um sucesso não foi devido à presença de personalidades famosas ou ao empenho destes. Foi devido a anónimos, cidadãos portugueses e participativos, que não querem defraudar as expectativas daquele que é para mim o melhor candidato de sempre à Presidência da República.

É impressionante como todos dizemos mal dos nossos governantes
- só fazem porcaria
- são todos uns sacanas
- aldrabões
- mentirosos
- damos-lhes a oportunidade de governar e deixam o País na miséria
mas quando nos dão um voto para a mão, quando nos dizem
- agora é a TUA vez de decidir
nós limitamo-nos a fazer o que sempre fizemos e, ou nos deixamos em casa, ou elegemos os mesmos. É uma incongruência enorme que simplesmente não compreendo. Não comprariam na praça um peixe que sempre disseram ser de péssima qualidade. Não adeririam a um tarifário que sempre afirmaram ser o pior do mercado. Não escolheriam para vosso amigo a pessoa que sempre odiaram. Porque elegem então para vosso representante a pessoa que sempre disseram ser a pior ou que é um responsável directo pelo estado de Portugal?

Fico aqui, sentado a um computador, pasmado, à espera que um dia o País acorde. Até lá, resta-me ir denunciando isto e tentando despertar os que me rodeiam. Façam vocês também a vossa parte e pode ser que a 24 de Janeiro acordemos virados com a cabeça para o futuro em vez de ter os pés assentes num passado recente que se apresenta lamacento...