sábado, 15 de janeiro de 2011

Dia 13.

Numa manhã de nevoeiro, partimos de Lisboa para Beja, sendo obrigados a deixar em Lisboa os companheiros Frederico Brandão e o “Bonitão” Venes, para grande tristeza de todo o grupo. Uma hora e meia de caminho levou-nos a este Alentejo interior de pessoas simpáticas. Já em Beja, foram imensas as pessoas que afirmaram mais uma vez votar em Fernando Nobre, que distribuiram beijinhos e palavras de força e apoio, que se juntaram a ele num café, que nos fizeram sentir completamente recompensados. Pena é o encerramento do comércio tradicional, as queixas do centralismo de Évora no Alentejo, o envelhecimento da população (só para amostra diria que em cerca de 200 pessoas que vimos no máximo 30 eram jovens até os trinta anos), a fila à porta do centro de emprego e a desilusão que reina entre quase todas as pessoas que vemos - seja em Beja, em Évora, em Portalegre, em Almada, em Lisboa, na Figueira da Foz, em Viseu, no Porto. Após uma reunião com o único autarca de capital de Distrito que apoia Fernando Nobre - o Presidente da Câmara de Évora, do PS - partimos para mais uma arruada pelas ruas, que acabou com o nevoeiro cerrado que ainda havia quando começamos. Almoçando num restaurane da cidade, bandeiras às costas e sorrisos nos rostos, ouvimos Luís Castro Osório a agradecer-nos, em nome de Fernando Nobre, a convicção que temos nele e a força que temos demonstrado. Disse também, e friso, que mesmo cerca de 10% dos votos é uma vitória assombrosa, abre precedentes que ninguém esperava e obrigará a rever toda a política em Portugal. É essa a nossa força, a nossa vontade e dia 23 lá estaremos, mais uma vez, unidos para festejar qualquer resultado que seja. Será sempre uma vitória.

Logo de seguida partimos para a belíssima e calma Portalegre, no alto de um monte com as nuvens na base. Logo à chegada visitámos o Museu de Tapeçaria com peças importantíssimas e um espólio único em Portugal e no Mundo, À saída o momento mais comovente da campanha até agora: um senhor com 87 anos chegou perto de Fernando Nobre e abraçou-se a ele, a chorar. Disse “se fosse por mim você já lá estava há muito tempo” e pediu “Doutor, dê-nos esperança”. Andámos pelas ruas da cidade, visitando centro histórico, passando por todas as lojas, falando com quase todas as pessoas, uma verdadeira campanha porta-a-porta. Saíndo de Portalegre e da sua calma imperturbável após Fernando Nobre muito elogiar o centro histórico (e insistir na necessidade de reabilitação de espaços como estes que estão cada vez mais degradados mas conservam em si um potencial turístico enorme) dirigimo-nos para Évora para mais um jantar com apoiantes. Com um discurso incendiado de Paco Bandeira - falando de pessoas como Marcelo Rebelo de Sousa que sempre elogiaram Nobre mas quando chegou a altura o deixaram de mãos a abanar, de falsos amigos, de interesses instalados, de muito que já todos conhecemos mas queremos não crer - começou esta jornada nocturna onde ainda teriam espaço o Mandatário Distrital de Évora e Fernando Nobre, desta vez rodeado de jovens que muito o apoiaram, muito fizeram por empolgar a plateia e muito deram para o sucesso de um discurso simplesmente SOBERBO sobre a política do amor que temos, sobre os plágios que vemos nas outras campanhas, sobre a necessidade de sermos autênticos e sobre a voz forte e vibrante que estamos a espalhar pelo país. Não me prolongarei sobre este discurso pois podem visitá-lo no facebook e vê-lo na integra no site da candidatura. Hoje apareceu uma nova palavra de ordem num brainstorming feito na carrinha quando nos dirigiamos já para aqui, Faro, para o Hotel Monaco: “Queremos a Mundança, Nobre é a Esperança”.

Tem sido para todos nós um prazer acompanhar esta candidatura e conviver com um homem como Fernando Nobre. Todos o admiramos cada vez mais, todos lhe queremos cada vez mais bem, todos sentimos na rua o pulso de Portugal e digo-vos, esta candidatura é um facho de fogo na noite escura, uma luz não ao fundo mas já a meio do túnel, uma força da natureza que não parara até chegar à vitória. Termino com uma declaração do nosso candidato: “Os Portugueses não são burros. Os Portuguese já tiraram a fotografia e sabem em quem vão votar dia 23”. Até à vitória, sempre.

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